Na busca por uma dieta saudável que traga benefícios para o organismo, muitas vezes os carboidratos são retratados como vilões principalmente para quem desejam eliminar ou manter o peso. Mas eles são fontes importantes de energia para o corpo e devem ser consumidos regularmente. Além disso, se dividem em dois grupos: complexos e simples.
Simples
São os carboidratos do grupo simples que respondem pelos quilos a mais na balança, já que são digeridos e absorvidos rapidamente e produzem, assim, um aumento súbito da taxa de glicose no sangue (glicemia). Outra desvantagem é que não contribuem para a sensação saciedade, ou seja, logo após o consumo você sentirá fome novamente.
Entre os carboidratos simples estão alimentos como mel, açúcares, balas, arroz branco, macarrão, pão branco, compotas, refrigerantes, biscoitos, chocolates, pipoca, sorvete, pães variados e até mesmo algumas frutas como melancia, abacaxi e banana.
O excesso no consumo desses alimentos pode provocar aumento no nível de glicose, além de ser prejudicial para o cérebro em geral e, mais especificamente, para o hipocampo, o mediador da função de memória, o que, a longo prazo, pode aumentar os risco de Alzheimer e Parkinson. Dores articulares, quedas no sistema imunológico e aceleração do envelhecimento também estão entre os malefícios no exagero de carboidratos simples.
Complexos
Já os carboidratos complexos são digeridos e absorvidos lentamente, o que evita um pico de glicemia, sendo liberada aos poucos. O resultado é sensação de saciedade que dura mais tempo, e por consequência, colabora no processo de emagrecimento.
Os alimentos que englobam carboidratos complexos incluem arroz e macarrão integrais, ovos, aveia, batata doce, alface, brócolis, espinafre, cereja, morangos, pêra, pêssego, tomate, feijão, lentilha, iogurte, amendoim e tapioca.
Priorizar o consumo de carboidratos complexos pode colaborar na disposição e também para manter uma dieta saudável, mas não é necessário cortar completamente os do grupo simples. O ideal é equilibrar o cardápio e sempre incluir carboidratos no dia a dia.
Dados da Organização Mundial da Saúde informam que no Brasil cerca de 30% dos cerca alimentos aqui produzidos vão para o lixo sem nenhum tipo de reaproveitamento. E são justamente aquelas sobras de verduras, frutas e até mesmo de refeições completas, que podem originar um cardápio saudável e eclético. Entenda como aproveitar os alimentos da melhor maneira e investir em uma dieta equilibrada.
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Receitas
Os alimentos prontos, que sobram do almoço ou da janta, podem ser reaproveitados de diversas maneiras. O arroz, por exemplo, pode virar bolinho e o feijão pode ser usado em diversos outros pratos como o feijão tropeiro. Mas quando o assunto se refere a legumes e verduras, os talos, cascas e folhas também podem utilizadas em um cardápio diversificado.
Cascas de abóbora japonesa ou chuchu, folhas de beterraba, cenoura, nabo, rabanete, e talos de agrião, beterraba, couve e brócolis refogados ou cozidos podem se transformar em um assado. Para isso, basta bater as sobras no liquidificador, adicionar queijo ralado, pão amanhecido, dois ovos batidos e sal.
Já a casca do melão pode virar uma saborosa farofa. Ferva a casca, escorra e reserve. À parte, aqueça óleo, doure uma cebola e alho. Acrescente talos de agrião, a casca de melão e refogue. Junte suco de casca de abacaxi e sal. Deixe levantar fervura. Por último, acrescente o tomate picado e farinha de mandioca.
Outra opção para utilizar os talos é um bolinho, que pode ser feito com talos de acelga, couve, agrião, brócolis, couve-flor, folhas de cenoura, beterraba, nabo, rabanete e cascas de chuchu. A dica é preparar as sobras com ovos batidos, farinha de trigo e sal e depois fritar em óleo quente.
É importante lavar bem todos os vegetais e legumes antes do uso e conservá-los bem. Use sua criatividade e aproveite todos os ingredientes para evitar desperdícios e ainda garantir uma dieta repleta de nutrientes com o que você já tem em casa.
Para muitas pessoas, levar marmita para o trabalho ou para outros lugares é a maneira mais simples de manter alimentação saudável e equilibrada. Mas para garantir que o cardápio atenda às necessidades calóricas e nutricionais, é importante ficar atento e selecionar alguns alimentos indispensáveis para o dia a dia.
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Além dos alimentos que serão incluídos na marmita, é fundamental prestar atenção no transporte e armazenamento. Se o trajeto a ser percorrido é longo, o mais indicado é investir em uma bolsa térmica, que preserva a temperatura por mais tempo, evitando a perda de sabor, nutrientes e até mesmo que alguns alimentos estraguem.
Alimentos
Na hora de montar sua marmita, a dica é medir as quantidades em pratos. Assim, metade do prato deve conter verduras e legumes e a outra metade fica com carboidratos e proteínas. Dessa maneira é possível estabelecer a quantidade real do cardápio. Os alimentos quentes devem ficar separados dos alimentos frios. A salada, por exemplo, deve ficar em um recipiente isolado e só deve ser temperada no momento do consumo.
A marmita deve sempre incluir pelo menos um tipo ou mais de folhas como alface, rúcula ou agrião e junto deve-se acrescentar tomate, cenoura e pepino. Além disso, legumes refogados ou no vapor como, por exemplo, abobrinha, berinjela, brócolis, couve-flor ou chuchu são grandes aliados da dieta saudável. O arroz integral deve estar presente em pelo menos três marmitas da semana.
Outro tipo de alimento que também deve estar presente no mínimo três vezes por semana são as leguminosas como feijão, lentilha, grão de bico, ervilha ou soja. Para quem consome carne, o mais recomendado é investir em carnes brancas três vezes por semana e nos outros dois dias incluir a carne vermelha magra. Evite alimentos fritos ou muito gordurosos, eles perdem o sabor original e não trazem benefícios reais à saúde. Para a sobremesa, as frutas são bem-vindas.
Quem sofre com prisão de ventre busca maneiras de enfrentar o desconforto com cuidados na alimentação e na rotina. Muitas vezes é preciso recorrer à medicação para combater o incômodo, mas é necessário sempre ter recomendação médica. Um complemento no tratamento pode estar presente em algumas frutas, que tem poder laxativo natural.
Naturais, com grandes quantidades de fibras e água, as frutas laxativas auxiliam no funcionamento do intestino e no combate à prisão de frente. São indicadas em porções três vezes ao dia e as únicas contraindicações são para quem sofre de diarreia crônica ou Doença de Crohn.
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Frutas
A ameixa é a mais popular entre as frutas laxativas, pois contém alta quantidade de fibras. Além disso, a ameixa preta e o suco de ameixa são potentes estimuladores do intestino, pois contêm o ácido diidroxifenil isatina. Também conta com sorbitol, que tem o efeito de absorver mais água do organismo, e isso, aliado às fibras, acelera o trânsito intestinal.
Já o mamão contém papaína, uma substância que auxilia na digestão de proteínas e diminui o tempo de exposição do bolo fecal. O resultado é uma aceleração do trânsito intestinal e melhora no funcionamento. O indicado é consumir de meia a uma unidade da fruta por dia.
Outra fruta que pode ser incluída no cardápio é o abacaxi, já que contém uma enzima que tem como principal função contribuir com uma melhor digestão das proteínas da dieta, facilitando o melhor aproveitamento dos nutrientes, favorecendo a digestão pesada.
O kiwi estimula os receptores do cólon, facilitando a laxação. A fruta possui uma enzima que provoca a hidrólise de proteínas, mecanismo que pode auxiliar no processo intestinal. Para completar, é repleta de fibras, que contribuem para a digestão.
A gordura boa do abacate pode ajudar na lubrificação das fezes, facilitando o trânsito intestinal. Porém, como tem alto valor calórico, só deve ser consumido de duas a três colheres de sopa por semana, intercalando com as outras frutas.
Os sintomas típicos da gastrite podem transformar qualquer momento do dia em incômodo: queimação no estômago, enjoo, dor no alto da barriga e por vezes até mesmo vômitos. A doença, que é caracterizada por uma inflamação na mucosa do intestino precisa de cuidados específicos com a alimentação, para evitar e prevenir o desconforto.
Entre as principais restrições para quem é diagnosticado com gastrite, estão alimentos como frutas ácidas (bergamota, laranja, abacaxi etc.), vinagre, café e frituras. Mas na lista de alimentos especiais também se incluem aqueles que são benéficos e podem auxiliar a, inclusive, recuperar a ferida na parede do estômago.
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Chás e ervas
Hortelã e alecrim são dois aliados da boa digestão e também contribuem para minimizar os efeitos da gastrite, já que são considerados calmantes digestivos e diminuem a acidez do estômago. A dica é consumir um chá trinta minutos antes das refeições para evitar azias e cólicas, típicos do incômodo.
Frutas
Se por um lado as frutas cítricas podem ser prejudiciais, as frutas como maçã, laranja lima, banana, pera, goiaba e mamão não agridem o estômago. Em suco ou pedaços, são indicados em porções de três a quatro vezes por dia.
Lactobacilos
Existem no mercado vários produtos, como iogurtes, leite fermentado e até mesmo em pó, que contém lactobacilos. A gastrite pode eliminar as bactérias boas do estômago e o consumo de lactobacilos pode repor as bactérias boas e contribuir para o fim do desconforto.
Caldo de feijão
O grão do feijão não é recomendado para quem sofre de gastrite, já que provoca fermentação. Mas o caldo, por outro lado, pode auxiliar. Além de oferecer o gosto do grão, o caldo não possui consequências negativas. Sopas e canjas também podem entrar no cardápio.
Legumes e verduras
Legumes e verduras refogados são uma ótima pedida para os pacientes com gastrite. O cozimento deixa as folhas mais macias e elimina a irritabilidade do estômago. Porém, verduras cruas como repolho, couve crua, escarola, alface e agrião devem ser evitados.