Para muitas pessoas o café faz parte da rotina. Seja pela manhã, após o almoço ou até mesmo durante aquela reunião de trabalho, a bebida aumenta a disposição, além de ter um aroma e sabor inconfundíveis. Mas será que o cafezinho pode prejudicar o funcionamento correto do intestino?
Segundo dados do Instituto Brasileiro do Café, no Brasil são consumidos mais de 80 litros da bebida por pessoa por ano, o que demonstra a forte presença do café na alimentação do brasileiro. Mas apesar do alto consumo, ainda há muitas controvérsias a respeito dos efeitos da bebida no organismo. Para alguns pesquisadores ele traz benefícios para a saúde, como estimular o foco e a atenção, e até ajudar a combater a depressão. Mas outros afirmam que pode prejudicar a saúde, causando arritmia, problemas gastrointestinais e insônia.
Consumir em excesso pode levar a taquicardia, agravamento das lesões no aparelho digestivo (aftas, gastrite), piora dos sintomas das doenças intestinais, como os da doença de Crohn (constipação, disenteria e aparecimento de pólipos) e, o mais comum, a dificuldade para dormir.
O café é muito apontado como causador de gastrite, mas estudos demonstram que o café não aumenta a secreção ácido do estômago e, portanto, não provoca por si só gastrite. Apesar disso, a bebida pode deixar o músculo que impede o refluxo do ácido do estômago para cima, o que deixa o esôfago mais fraco, favorecendo que o ácido retorne para o esôfago e cause sensação de queimação.
A FDA (Food and Drug Administration), órgão regulatório de alimentos e medicamentos dos Estados Unidos, alerta que o ideal é não ultrapassar o limite de 150 ml a 200 ml de café ao dia (o equivalente a três ou quatro xícaras pequenas), distribuídos em três porções: uma de manhã e as outras duas ou três no início e até o final da tarde, dando um espaço de tempo de ao menos uma hora entre uma tomada e outra. Em caso de sinais de problemas o ideal é buscar acompanhamento médico.
O dia a dia de quem sofre com prisão de ventre pode ser mais cansativo, já que o problema pode provocar irritação e outros sintomas indesejados. Além da alimentação adequada, os exercícios físicos podem ser aliados para que o intestino funcione melhor. Mas é bom lembrar que antes da prática de atividade é necessário fazer uma avaliação médica.
Os exercícios aumentam a respiração e batimentos cardíacos, estimulando a contração natural da musculatura intestinal para movimentação das fezes. Além de contribuírem para o bom funcionamento do organismo como um todo.
Uma das atividades indicadas é simples e fácil: caminhada. De 10 a 15 minutos diários podem aumentar a taxa de respiração e metabolismo. A prática diária e em até três vezes ao dia garante resultados para a prisão de ventre.
Outro exercício eficaz é a natação. Além da parte aeróbica e respiratória da natação, este tipo de exercício fortalece a musculatura corporal, tornando seu organismo muito mais eficiente em quaisquer tarefas que executa.
Já o yoga conta com posições, como a saudação ao sol, que podem ajudar no tratamento contra a constipação e prisão de ventre. Os alongamentos típicos da prática também são bastante eficientes.
O pilates tem praticamente todos os seus exercícios com algum foco voltado para o fortalecimento do núcleo do corpo. Com tal fortalecimento, toda a musculatura envolvida com o sistema digestivo é trabalhada, ajudando a evitar a constipação e prisão de ventre.
Exercícios que fortalecem a musculatura abdominal, como agachamentos e até mesmo as contrações abdominais, trabalham os músculos do núcleo do corpo, que estão diretamente envolvidos no processo digestivo. Quanto mais fortalecidos, melhor para acabar com a constipação
Nada melhor do que uma noite bem dormida, não é mesmo? Disposição, energia e bem-estar são apenas alguns dos resultados de um sono tranquilo, mas para quem sofre com a insônia esse quadro pode ser bem diferente. Existem tipos diferentes de insônia e para cada um deles há um tratamento adequado, que visa diminuir os sintomas da falta de sono e adquirir hábitos saudáveis.
Estima-se que um a cada cinco adultos sofra com as noites mal dormidas. O diagnóstico de insônia deve ser caracterizado por um médico, mas em geral ter dificuldade para dormir por mais de três noites por semana é um sinal de alerta.
Para determinar o melhor tratamento é necessário também identificar a causa do distúrbio. Os motivos variam e podem incluir luminosidade, estresse, problemas com barulhos, desconforto, depressão e outros. Em alguns casos, existem o que os médicos chamam de “sintomas despertadores”, que significam que a insônia é causada por um problema físico, passageiro e, na maioria das vezes, tratável.
Os tratamentos também levam em consideração a forma como a insônia ocorre: há quem tenha dificuldade para iniciar o sono, outras pessoas para manter o sono e, ainda, para quem tem sono superficial.
Depois de identificada a causa, o problema deve ser solucionado ou tratado para que as noites de sono voltem a ser reparadoras. Além disso, algumas medidas podem colaborar como evitar algumas coisas antes de dormir, como cafeína, atividade física, celular, internet e também preocupações do dia a dia.
Com a avaliação médica será possível determinar o melhor tratamento, que pode envolver medicamentos ou apenas mudanças de hábitos. É importante buscar avaliação e nunca recorrer à automedicação.
Muitas pessoas associam as comidas bem temperadas ao sal, já que ele tem a capacidade de realçar o sabor dos alimentos. Porém, o condimento não tem boa reputação: entre as principais propagandas negativas está o aumento da pressão arterial, que pode causar danos graves ao organismo. Mas será que o sal é um vilão sem exceções?
Antes de tudo é preciso identificar os riscos que o consumo excessivo de sal pode trazer à saúde. Quem consome grandes quantidades do cloreto de sódio, nome científico do sal, corre o risco de ter hipertensão, doenças cardiovasculares, derrame cerebral, osteoporose, câncer no estômago, catarata, além do inchaço no corpo, já que o sal favorece a retenção de líquidos.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda que a dose diária de sal não ultrapasse 2 gramas. Ou seja, o consumo em quantidades baixas pode estar presenta na dieta. Mas é preciso ficar atento: a maioria dos alimentos industrializados, por exemplo, conta com grande quantidade de cloreto de sódio e pode ultrapassar os níveis seguros para consumo.
Para quem gostaria de reduzir a quantidade diária, algumas dicas podem contribuir. Utilize temperos naturais como cebola, ervas, alho, condimentos. Eles garantem sabor a comida sem comprometer sua saúde. Além disso, prefira alimentos naturais.
Outra dica é deixar o saleiro longe da mesa durante as refeições, assim você não adquire o hábito de usá-lo a toda hora, por impulso ou hábito. Leia os rótulos e verifique a quantidade de sódio presente nos alimentos sempre que possível e reduza a quantidade de sal na sua comida. Ele não é um produto proibido, apenas deve ser usado com moderação.
As atividades físicas contribuem para uma vida saudável, trabalhando o corpo e também a mente. Além de auxiliar na boa forma física, os exercícios são excelentes para prevenir e combater diversas doenças. Desde as mais simples até aquelas que exigem muita força e dedicação, as atividades estão entre os caminhos para o bem-estar e vida saudável.
A prática regular de exercícios físicos pode ser eficiente para prevenir doenças cardíacas e AVCs, fortalecendo o músculo cardíaco, reduzindo a pressão arterial. Também aumentam os níveis de HDL (colesterol bom), diminuem os níveis de LDL (colesterol ruim) e melhoram a circulação. Estes fatores também podem diminuir o risco de doença vascular periférica.
As pessoas que sofrem de hipertensão podem ter melhoras significativas com a prática de esportes e atividades físicas, já que reduz a gordura corporal, que também está relacionada com níveis elevados de pressão arterial.
A diabetes pode ser prevenida e também ter melhoras com as atividades físicas. O motivo também é a redução de gordura corporal, que pode ser um fator positivo também para combater e evitar a obesidade e doenças associadas.
A mente também sente as vantagens do exercício e pode ter sintomas de estresse e ansiedade reduzidos. Além disso, melhora o humor e a auto-estima devido a produção de endorfina, o que leva à sensação de bem-estar.
A osteoporose pode ser evitada, pois os exercícios físicos favorecem a formação dos ossos e podem evitar a perda óssea associada ao envelhecimento.