O bom funcionamento do corpo como um todo depende de diversos fatores. Entre eles, as vitaminas são essenciais. A vitamina D, por exemplo, é fundamental para o equilíbrio da absorção de cálcio e fósforo, além de manter o cérebro funcionando perfeitamente, fortificar ossos, dentes e músculos, incluindo o coração.
A vitamina D também pode estar diretamente relacionada à expectativa de vida. Estudo publicado na revista científica Archives of Internal Medicine, com mais de 13 mil pessoas, mostrou que níveis de vitamina D abaixo do ideal aumentam o risco de morte por diferentes causas em até 26%.
Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) os níveis de vitamina D estão abaixo do recomendado para 99,2% das mulheres entre 19 e 59 anos e 99,6% dos homens da mesma idade.
Entre os benefícios da vitamina estão a manutenção do tecido ósseo e fortalecimento do sistema imunológico, sendo interessante para o tratamento de doenças autoimunes, como a artrite reumatoide e a esclerose múltipla, e no processo de diferenciação celular.
A vitamina é importante para as gestantes, já que no primeiro trimestre a deficiências da vitamina D pode causar abortos. No final da gestação ela também ajuda a prevenir problemas como hipertensão.
O fato da vitamina D influenciar na produção de renina também é importante para prevenir o diabetes, pois a falta desta substância favorece a doença. Além disso, a produção de insulina pelo pâncreas requer a participação da vitamina D.
Para adicionar a quantidade necessária da vitamina diariamente ao organismo, alimentos de origem animal podem contribuir. Apesar disso, para evitar a carência da substância é importante tomar de 15 a 20 minutos de sol ao dia. Braços e pernas devem estar expostos, pois a quantidade de vitamina D que será absorvida é proporcional a quantidade de pele que está exposta.
Foi na década de 1950 que o cogumelo entrou na alimentação do brasileiro e de lá não saiu mais. O motivo é simples: saboroso, possui propriedades benéficas para a saúde. Rico em ácido fólico, o cogumelo possui maior quantidade do nutriente do que o espinafre e o brócolis, famosos por sua alta concentração.
Altamente nutritivos e com pouca gordura, eles são ricos em vitaminas, proteínas, fósforo, vitaminas do complexo B, fibras e outros elementos essenciais à saúde. O cogumelo Paris é o tipo mais consumido no mundo é também o mais popular no Brasil. Apresenta coloração branca e fica perfeito em saladas e sanduíches.
Contém vitaminas do complexo B, essenciais na saúde mental e emocional; proteínas, que ajudam na manutenção dos tecidos; e fósforo, fundamental para os ossos e os dentes. Também ajudam no controle do diabetes, já que possuem propriedades hipoglicêmicas, que baixam o açúcar no sangue, devido à quantidade de fibras, polissacarídeos e outros compostos presentes no alimento.
Os cogumelos também podem contribuir para controlar a produção de hormônios. Alguns deles são os secretados pela tireoide, portanto o consumo do alimento é interessante para quem tem doenças na tireoide como o hipertireoidismo e o hipotireoidismo.
A quantidade expressiva de vitamina A e B faz com que os cogumelos possuam forte ação antioxidante, ou seja, agem combatendo os radicais livres do organismo. Isso pode significar prevenção de várias doenças como o câncer, a artrite reumatoide, cirrose, arteriosclerose, bem como processos degenerativos associados com a idade.
Praticar atividades físicas traz inúmeros benefícios para a saúde, além de contribuir para o bem-estar e manutenção do peso. Mas para que os resultados sejam positivos é necessário estar atento à prática adequada e também à alimentação, que deve ser feita antes e depois de cada treino.
A dica para quem deseja emagrecer é beber um copo de suco de fruta antes dos exercícios para garantir a energia necessária. Mas para quem tem o objetivo de ganhar massa muscular, o ideal é realizar uma refeição maior, com mais energia. Um exemplo é consumir um copo de leite com cacau em pó e pão de queijo, ou um copo de vitamina com aveia.
É importante lembrar que fazer os exercícios em jejum, principalmente em pessoas sem ritmo de treino, aumenta as chances de hipoglicemia, que é quando o açúcar no sangue baixa demais, causando sintomas de palpitações cardíacas, palidez e sensação de desmaio.
Ao finalizar o treino, recomenda-se ingerir alimentos que contenham carboidratos e proteínas para repor as energias e garantir que os músculos se recuperem e aumentem de volume.
Portanto, a dica é fazer uma refeição completa, como almoço ou jantar. Se você está buscando o emagrecimento, pode optar por uma refeição light e de baixas calorias, principalmente com proteínas magras.
Para quem quer ganhar massa muscular, a refeição pós-treino, uma sugestão é consumir sanduíche de atum com salada ou, para ganhar ainda mais peso, vitamina de banana, abacate ou açaí com uma colher de sopa de levedura de cerveja.
O uso de suplementos só deve ser feito com a orientação de um nutricionista, que pode avaliar a necessidade do suplemento e indicar a quantidade certa para melhorar o rendimento da prática de atividade física.
Fruto de uma árvore de médio porte originária da Ásia e Polinésia, noni tem causado polêmica ao apresentar benefícios e dúvidas sobre seu consumo. Morinda citrofolia Linn, nome científico da fruta, é muito usada para o tratamento de diversas enfermidades, mas ainda reserva pontos negativos. Entenda quais as vantagens e problemas relatados sobre a inclusão do noni na dieta.
A confusão em torno da fruta é motivada por pesquisas que apontam toxicidade. Além disso, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária, ANVISA, proibiu a comercialização de qualquer alimento contendo o noni como um dos ingredientes. Ainda não se conhece totalmente a composição nutricional da fruta, mas estudos apontam que os compostos fenólicos representam o maior grupo de substâncias funcionais presentes.
Além disso, o noni conta com boas quantidades de vitamina C. Um estudo publicado na Revista Brasileira de Tecnologia Agroindustrial em 2014, revelou que 100 gramas de noni possui 270% da quantidade recomendada de vitamina C em um dia.
O noni tem sido apontado como benéfico para diversos problemas, como auxílio na produção da melatonina, alívio da dor crônica, redução de fadiga e até mesmo para ajudar na hipertensão. No entanto, não há estudos definitivos sobre o tema.
Do outro lado da questão está a dúvida sobre as propriedades da fruta. Diversos relatos de casos publicados em revistas científicas sugerem que o consumo de suco noni está associado a casos de toxicidade hepática. Já um trabalho experimental apresentado no XV Congresso Brasileiro de Toxicologia investigou os possíveis efeitos adversos do extrato aquoso do fruto de noni. Os autores concluíram que a exposição ao extrato seco do fruto de noni pode provocar efeitos adversos na gestação dos animais submetidos aos testes.
Portanto, até que os estudos completos sobre as propriedades benéficas da fruta sejam concluídas, o ideal é apostar na combinação de outras frutas para obter as vantagens oferecidas, como a quantidade de vitamina C e antioxidantes.
Que o açúcar branco é um dos grandes vilões da saúde e da alimentação todos já sabem. Mas como substituir o sabor adocicado nas refeições e ainda manter hábitos saudáveis? A pergunta parece não ter solução, mas a boa notícia é que existem adoçantes naturais que podem oferecer uma resolução simples a este problema.
Os adoçantes naturais são extraídos de vegetais e frutas e são indicados para o consumo de quem quer eliminar o açúcar refinado. Entre as opções de adoçante natural está o sorbitol, que é extraído de algas marinhas e frutas (maçã e ameixa). Ele adoça 50% mais que a sacarose (açúcar refinado) e possui 4 Kcal/g, entretanto não deve ser usado por diabéticos.
Cerca de 170 vezes mais doce do que a sacarose e derivada de do mel e de frutas, a frutose pode ser usada por diabéticos, mas com moderação, já que eleva os níveis de açúcar no sangue. Também pode provocar cáries.
Já a stévia (ou esteviosídeo) não contém calorias e conta com poder adoçante 300 vezes maior que o açúcar refinado. Ele é extraído da planta stevia rebaudiana, nativa da América do Sul. Estduso apontam para benefícios do adoçante natural, como regular a pressão arterial, os níveis de açúcar no sangue e prevenir o crescimento bacteriano nos dentes, além de ser recomendado para diabéticos.
Ainda existem outras opções como polióis ou açúcar alcoólico (maltitol, sorbitol, manitol, eritritol, xilitol) e agave azul. Os polióis adoçam cerca de 60% mais que a sacarose e podem ser usados por diabéticos moderadamente, pois não causam aumento súbito da taxa de glicose.
O agave azul é extraído de uma planta mexicana e adoça mais que o açúcar comum pois é rico em açúcares mais nobres, como dextrose e frutose. Embora possua baixo índice glicêmico não é indicada para diabéticos.