Manter uma dieta rica em cálcio é muito importante. Com as doses diárias de cálcio é possível ter dentes e ossos saudáveis, assim como melhorar a contração muscular, ritmo cardíaco e diminuir a irritação. Os benefícios para as crianças são ainda maiores, já que estão em fase de crescimento e o cálcio beneficia amplamente os ossos. Porém, muitas pessoas encontram dificuldade em consumi-lo sem ingerir alimentos com lactose, mas essa situação pode ser resolvida com o consumo de alguns alimentos.
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O consumo indicado durante o dia é de cerca de 1.300 mg de cálcio por dia entre os 9 e os 18 anos, devido ao crescimento e desenvolvimento dos ossos, enquanto na idade adulta a dose aconselhada é de 1.000 mg por dia, o que para vegetarianos restritos, como os vegans, é muito mais difícil de alcançar, devido a combinações com alimentos de origem animal.
Mas não é somente em alimentos como queijo, leite e iogurte que podemos obter cálcio. Para quem tem intolerância à lactose, ou simplesmente não quer consumir derivados lácteos, as opções são variadas.
Alimentos com cálcio e sem lactose
Para substituir o leite de vaca, o leite de soja, leite de amêndoas e leite de coco oferecem alternativas sem lactose ao contam com cálcio, vitamina D e outros nutrientes. Também existem vegetais ricos em cálcio, como o brócolis, espinafre, couve e alface. Além disso, o feijão tem excelentes níveis de cálcio e ferro, complementando a alimentação. O tofu também pode ajudar com cálcio e outros nutrientes saudáveis e não contém nenhum tipo de derivado animal.
Ainda há a alternativa de consumir peixes, para aqueles não têm dieta restrita. Além de fornecerem uma fonte saudável de gordura e proteína, peixes como sardinha, salmão e truta são ricos em cálcio. A aveia e os cereais matinais fortificados com cálcio também podem auxiliar na reposição.
Os pacientes que sofrem com diabetes temem limitar demais seu cardápio, excluindo quase tudo que consumiam anteriormente. Mas a verdade é que os alimentos que podem ou não ser ingeridos variam conforme o grau da doença e com o quadro clínico de cada paciente, e deve ser definido em conjunto com o médico responsável. Apesar disso, algumas recomendações são necessárias, como a substituição de alguns alimentos e a inclusão de outros, além de alimentar-se a cada 3 horas.
Arroz, pães e massas integrais
Os carboidratos complexos presentes nesses alimentos são digeridos mais lentamente pelo organismo, liberando a glicose em pequenas doses. Isso é benéfico para o diabético, que não terá picos de índice glicêmico quando comer esse nutriente. O mais indicado é o consumo de alimentos em versão integral, ricos em fibras.
Carboidratos simples e açúcar
Muitos pacientes acreditam que nunca mais vão poder consumir doces. Doces, pães e massas não precisam ser abolidos completamente da dieta do diabético. Entretanto, é preciso estar atento à quantidade. Quando consumir açúcar ou doces, atente para reduzir a ingestão de outras formas de carboidrato ou, no caso de dependentes de insulina, aumentar a dose de insulina para aquela refeição. Apesar disso, é importante garantir o consumo com o médico anteriormente.
Frutas
O ideal para os diabéticos é ingerir no máximo três a quatro porções de fruta por dia, e sempre optando pelas menos calóricas. Por conter carboidratos, as frutas devem ser incluídas no planejamento alimentar e na contagem de calorias. Procure ajustas com seu médico a quantidade, a frequência e os tipos de frutas aconselhados para você.
Carnes
As carnes não precisam ser descartadas do cardápio. Basta incluir opções magras e garantir pequenas quantidades. Os melhores cortes de carne são o lagarto, o patinho e a alcatra. Legumes e verduras Os legumes e verduras são ricos em fibras, vitaminas, minerais e muito importantes para a nutrição. Seu consumo é livre e a única regra é colorir o máximo possível o prato, aproveitando todas suas propriedades benéficas.
Para mais informações sobre alimentação e cuidados com a diabetes, você pode acessar as dicas do Manual de Contagem de Carboidratos da Sociedade Brasileira de Diabetes, disponível gratuitamente online.
O processo de congelar alimentos é muito fácil. Seja em refeições com quantidades maiores do que a do consumo imediato ou até mesmo para facilitar o dia a dia com preparo de alimentos. Mas para garantir que todos os nutrientes dos alimentos sejam mantidos durante e depois do congelamento, é necessário tomar alguns cuidados.
Existem alguns alimentos que não devem ser congelados, pois perdem todas suas características de sabor e textura, como maionese, saladas, gelatinas, pudins, batatas e ovos cozidos. Em média, os alimentos podem permanecer até três meses no congelador. Um tempo acima desse não é recomendado.
Como congelar
Nada de colocar os alimentos diretamente no congelador. Antes disso, certifique-se de deixá-lo na geladeira por um período. O ideal é dividir em potes ou vasilhas, esperar esfriar, colocar na geladeira e só então no congelador. Além disso, os alimentos que vão ser congelados devem levar temperos leves, também não devem ser excessivamente cozidos, pois o processo de congelamento tende a amaciar mais os alimentos.
Na hora de escolher as embalagens, cuide para que sejam à prova d’água e com o mínimo de ar possível, de preferência a vácuo. Uma vez descongelado, o alimento não pode voltar ao freezer, exceto no caso de um produto cru que venha a ser transformado em receita.
Para congelar vegetais, a dica é o branqueamento, processo que cozinha rapidamente o alimento (em torno de 4 minutos). Assim você evita maiores perdas de vitamina. Mas é importante lembrar que as verduras não devem ser congeladas. As ervas podem ser congeladas, mas depois de saírem do freezer, devem ir direto para o cozimento.
No caso das carnes, é ideal que ela esteja fresca. A carne que já tenha sido congelada crua, só pode ser recongelada sob forma de prato pronto. Não se deve lavar, nem temperar a carne a ser congelada, apenas tire os ossos e seu excesso de gordura. A melhor embalagem para manter os nutrientes é o saco plástico ou de papel aderente, pois as folhas de alumínio são difíceis de soltar da carne e podem ressecá-la.
Muito se ouve falar das vitaminas e da importância delas para o bom funcionamento do organismo. Mas você sabe o que são e como agem? As vitaminas são micronutrientes essenciais para o corpo e como não são produzidas integralmente pelo organismo, é necessário ingerir alimentos que contenham as quantidades necessárias.
Tipos
As vitaminas são divididas através da sua solubilidade e de suas funções. As vitaminas lipossolúveis são:
Vitamina A: oxidante, ajuda a proteger as células contra radicais livres. Principais fontes: frutas e vegetais de cor forte, como cenoura, abóbora, brócolis e espinafre e gorduras amarelas de alimentos animais como fígado, ovos e leite.
Vitamina D: auxilia na absorção do cálcio e é essencial para a produção de insulina e na manutenção do sistema imunológico. Principais fontes: peixes gordos como o atum e o salmão.
Vitamina K: atua em 13 proteínas essenciais para a coagulação do sangue e na construção dos ossos. Principais fontes: alimentos verdes, como vegetais de folhas e legumes (couve, couve de Bruxelas, brócolis, salsa).
Vitamina E: antioxidante contra radicais livres, previne o câncer e doenças cardiovasculares, além de proteger o sistema reprodutor, prevenir catarata, reforçar o sistema imunológico e melhorar a ação da insulina. Principais fontes: óleos (girassol, amendoim), sementes de girassol, amêndoas, amendoim, vegetais de folhas verde-escuras.
As vitaminas hidrossolúveis (complexo B) estão ligadas à formação de células vermelhas do sangue e anticorpos; envolvida na respiração e processos celulares; previne catarata; ajuda na reparação e manutenção da pele e na produção do hormônio adrenalina, além de aumentar a circulação, auxiliar no funcionamento do sistema nervoso e reduzir o colesterol e triglicerídeos. As principais fontes são vegetais, grãos, integrais, leite e carnes.
O principal objetivo do exame de colonoscopia é permitir que o médico possa olhar diretamente para dentro do cólon (intestino grosso) e identificar possíveis problemas, tais como o câncer de intestino, inflamações na parede intestinal, além de verrugas – os pólipos -, que podem ser pré-cancerosas, e tumores.
O exame é altamente indicado para pessoas com idades acima de 50 anos e para pessoas acima de 30 anos com histórico de câncer na família. Outros casos, como fezes com sangue ou dor contínua no lado esquerdo podem ser sinais de que é necessário realizar uma colonoscopia. Se durante o exame o médico não detectar nenhum tipo de problema, o procedimento deve ser repetido após 5 ou 10 anos.
Realização do exame
Inicialmente o paciente estará sedado e deitado, então o médico introduzirá um tubo de 1 metro de comprimento pelo ânus. Enquanto percorre as cinco primeiras curvas do cólon, uma minicâmera na ponteira transmite as imagens, aumentadas até 150 vezes, para a tela de um computador.
Em seguida, se o médico notar alterações na mucosa, como uma inflamação, ativa uma pinça que retira um fragmento da lesão para biópsia. Mas, ao esbarrar em lesões malignas, o próprio colonoscópio pode retirá-las de maneira segura. Tudo isso costuma durar cerca de 20 minutos.
O médico pode solicitar outros exames complementares como hemograma e análise de fezes para determinar e diagnosticar alguma doença. O resultado da avaliação do material da colonoscopia costuma demorar alguns dias para ser liberado.
Se durante o exame o médico houver retirado um ou mais pólipos, é possível que ele indique uma dieta especial para os próximos dias. Nos casos em que houve retirada de pólipos ou biópsia de lesões suspeitas, uma pequena quantidade de sangue nas primeiras fezes após o exame é normal.